Fiona segue a voz de sua babá que convidava a princesa para um lanche. A mulher, uma goblin pouco maior que a garota, guia por um corredor luxuoso até um salão ainda mais exagerado, comida para um banquete era servido mas apenas uma pessoa sentava à mesa. Muitos homens rodeavam a rainha e bajulavam-na mas o olhar da mulher era morto e não parecia perceber nada ao redor, Fiona então se aproxima da mesa para sentar na ponta oposta de sua mãe, a serva goblin rapidamente se adianta para puxar a cadeira para a garota que responde instintivamente "obrigado, mãe", todos se espantam com o equívoco da garota menos a rainha, está segue imutável e somente faz um sinal de mão para seu soldado, o sinal era conhecido de Fiona, não sabia exatamente seu significado, mas tinha certeza que qualquer um que visse aquele sinal ela nunca mais veria, seu peito aperta e antes que percebesse parte para cima dos guardas e os derruba no chão com uma única asa saída de suas costas, ela então se vira para encarar sua mãe de uma vez mas seu choque antes de se virar por completo um golpe a atinge pelas costas e sua visão escurece.
Abrindo seus olhos mais uma vez uma angústia toma seu corpo, os arredores são novos mas tem certeza de onde está, a sala do arche-mago do Reino, há anos estuda magia com o velho elfo mas raras vezes pode colocar os olhos No artefato de seus sonhos, o olho de Wynna, o verdadeiro tesouro de sua família. O barulho dos passos de soldados ficava cada vez mais intenso enquanto procurava, já havia usado toda sua capacidade mágica para despistar qualquer um quer a segui-se. No meio de papiros e livros antigos finalmente o amuleto negro com sua corrente esverdeada surge, no primeiro toque sente a presença esmagadora do objeto e junto dela uma voz suave que falava numa língua desconhecida, mesmo sem ter ideia do que a voz dizia ela implora "me tire daqui,quero liberdade,quero conhecer meus irmãos, meus verdadeiros irmãos", o olho então se abre bruscamente revelando então seu verdadeiro poder. No instante seguinte ela se encontra numa cabana imunda com dois goblins magrelos a encarando
Nemo acorda com lágrimas nos olhos sem ter certeza de quanto tempo dormiu mas decidido a não mexer no grimório pelo resto da viagem
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